Um fato sobre mal

Todo pensamento que você já teve.
Toda mentira que você ainda vai contar.
Todo pecado que você ainda vai esconder.
Passado, presente e futuro…

Então me diga…

Por que um Deus que tudo sabe colocaria uma árvore proibida…
bem no centro do paraíso?

Ele sabia que Adão cairia.
Ele sabia que Eva seria enganada.
Ele sabia que a serpente rastejaria pela relva.

Ele sabia que isso custaria sangue, espinhos, pregos…
em resumo: tudo.

Então por que plantá-la?
Por que não nos proteger de nós mesmos?

Por que dar o mandamento…
se Ele já sabia que quebraríamos?

Deus é hipócrita?

Perguntas tão antigas quanto o tempo.

Mas deixa eu te perguntar:
E se a árvore não fosse sobre tentação?
E se ela não fosse uma armadilha?

E se fosse sobre algo muito maior…

Sobre a verdade, talvez?

A verdade é que amor de verdade sem livre-arbítrio… não é amor.
É controle. É escravidão.

Ele não criou robôs.
Ele queria filhos e filhas.
E eles precisam escolher.

A árvore ficou entre a obediência e a rebelião,
entre o céu e o inferno,
entre o Criador e a criação.

A árvore não foi uma armadilha.
Foi um teste.
Uma linha divina entre a escravidão e o amor.

Obediência não significa nada
até que desobedecer se torne possível.

E sim… Ele sabia que falharíamos.

Ele viu a mão tremer.
Ele ouviu o rasgar do fruto.

Ainda assim… Ele a colocou lá.

Não para expor nossa queda.
Mas para revelar o que vive dentro de nós.

E mais ainda…
Para revelar o que vive dentro dEle.

Porque antes de Adão cair, o Cordeiro já havia sido morto.
Antes do fruto ser tocado, a Cruz já estava preparada.

📖 “O Cordeiro foi morto antes da fundação do mundo.” (Apocalipse 13:8)

Isso não foi um erro divino.
Não foi hipocrisia.

Foi um amor tão santo… que aceitou o risco da traição.
Um amor tão puro… que construiu o palco para os cravos.

O primeiro Adão escolheu a morte.
O segundo Adão escolheu a crucificação.

Uma árvore nos amaldiçoou.
Outra árvore nos redimiu.

Então não… o fruto não foi crueldade.

Foi o preço do amor verdadeiro.

E agora, a pergunta não é mais:
“Por que Ele plantou a árvore?”
Mas sim:
“Por que nós continuamos comendo dela?”